A Ponte Rio-Niterói tem 40 anos e, em nossa viagem, não poderíamos deixar de visitar um marco da engenharia civil no Brasil. A estrutura tem mais de 14 km e possibilitou uma redução de trajeto entre o Rio de Janeiro e Niterói de mais de mais de 100 km em vias terrestres ou o uso de balsas pela Baia de Guanabara.
Grupo PET Civil na ponte Rio-Niterói |
Vocês sabem como é dentro da maior ponte do Brasil? Convidamos você para descobrir!
· A ponte possui dentes de ferro que atuam como
juntas de dilatação, para que a ponte possa aumentar ou diminuir tranquilamente
de acordo com as variações de temperatura.
As primeiras coisas percebidas ao entrar no caixão metálico da ponte, foram os altos ruídos provocados pelo grande fluxo de veículos que acontece na parte superior da ponte. Esse fluxo pode chegar a mais de 150 mil veículos por dia. A única estrutura que separa a parte externa da interna é uma chapa metálica enrijecedora, com espessura de 10 milímetros.
· Todo o trajeto no interior da ponte foi feito em
uma passarela não muito larga e de altura mediana, que foi feita para facilitar
o tráfego dos trabalhadores no caixão metálico, já que logo abaixo encontram-se
as estruturas metálicas da ponte e fios de alta tensão. As estruturas mais
importantes de sustentação à ponte são caixões com 13 mil toneladas de aço
vindo da Inglaterra, feito de um acordo com a Rainha Elizabeth.
Há uma parede que indica a fronteira entre Rio
de Janeiro e Niterói, todo procedimento realizado dentro da ponte deve ser
especificado a localidade para fins tributários. Cada reparo anti-ferrugem que
é feito dentro da ponte é registrado nas paredes que sofreram esse reparo. Para
isso é utilizado como auxílio o maquinário abaixo.
Representando a modernidade da engenharia, foram
instalados atenuadores dinâmicos sincronizados (ADS), tecnologia brasileira, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Eles são responsáveis por
impedir o movimento da ponte devido à vibração provocada pelos ventos. Antes da
instalação desse equipamento, a ponte sofria vibrações verticais. Quando sujeita
a ventos de aproximadamente 60 Km/h, a ponte tende a oscilar bastante, mas essa
oscilação é impedida pela reação contrária realizada por esse sistema de molas,
sendo que, cada seis molas carregam duas toneladas.