Cada vez mais as Smart Cities surgem no atual cenário mundial como uma tendência a ser seguida. Definida de diversas maneiras, podemos pensá-la como uma cidade que faz uso da tecnologia para a criação de uma melhor infraestrutura urbana, visando a conexão de setores e a criação de novos ambientes inovadores e sem burocracia, além disso, apresenta um sistema de dados inteligentes, gera sua própria energia e é uma cidade sustentável.
A adaptação de cidades para os planos de uma Smart City envolve a participação de diversas áreas do conhecimento. Desde a criação de tecnologias digitais para maior ligação entre diferentes ramos da comunidade, como também a adaptação do meio físico urbano para receber essas tecnologias. Ou seja, um dos papéis da Engenharia Civil nessa transformação é, além da busca por inovações, criar condições para que a população tenha acesso aos progressos gerados por esse novo conceito de cidade.
Transporte
Citado frequentemente quando se fala de Smart Cities, o transporte inteligente é um dos pilares desse conceito. O planejamento e uso de transportes eficientes e não poluentes como bicicletas, carros elétricos e transporte públicos são recorrentemente discutidos dentro dessa área. Cabe aos engenheiros e arquitetos viabilizar mudanças e adequações para facilitar a mobilidade nas cidades, por meio de projetos que visem a implementação de ciclovias, um sistema de transporte público conectado e inteligente, ajustes de vias para a circulação de carros elétricos e autônomos, entre outros.
Figura 1 - Modelo de Transportes para uma Smart City. Fonte: ARUP |
Construção
Com um ideal de mesclar tecnologia, arte e natureza, a diversidade de estilos de construções é imenso. Obras que apresentam ideias futuristas, incorporando sistemas altamente tecnológicos de informação e comunicação, visando a qualidade de vida e, claro, sem deixar a natureza de lado, são os destaques das cidades inteligentes. Vê-se então uma grande gama de oportunidades para a Engenharia Civil: tanto para a inovação na criação de projetos, quanto na realização dos mesmos.
A geração da própria energia é outro aspecto das cidades inteligentes. Para Andrew Anagnost, atual presidente da Autodesk - empresa a qual pertence o AutoCAD, software muito conhecido na Engenharia Civil -, uma cidade inteligente é aquela que produz sua própria energia, administra de forma eficaz e sabe como utilizá-la. Diante disso, os profissionais da Engenharia Civil, conjuntamente com especialistas de outros setores, terão que pensar em como esse desafio poderá ser encarado, seja por meio da construção de edifícios e estradas projetados com a capacidade de transformar a luz solar em energia elétrica ou, até mesmo, da criação de novas tecnologias para este fim.
Figura 3 - Casas equipadas com painéis solares na Fujisawa Sustainable Smart Town, cidade inteligente localizada no Japão. Fonte: PANASONIC |
Os avanços tecnológicos cada vez mais presentes em nosso dia a dia estão propiciando o surgimento das primeiras Smart Cities ao redor do Mundo, como a Fujisawa Sustainable Smart Town, um projeto da Panasonic que foi colocado em prática no Japão (conheça um pouco mais em: Fujisawa), fazendo com que as Smart Cities sejam não apenas o futuro das cidades e da Engenharia Civil, mas também o presente.
Referências:
O impacto das Smart Cities na arquitetura das grandes metrópoles. Acesso em: 14 de setembro de 2018.
Smart City: O Futuro das Cidades. Acesso em 14 de setembro de 2018.
Referências:
O impacto das Smart Cities na arquitetura das grandes metrópoles. Acesso em: 14 de setembro de 2018.
Smart City: O Futuro das Cidades. Acesso em 14 de setembro de 2018.
Revista Galileu. Acesso em: 14 de setembro de 2018.
Nossa Cidade: A mobilidade nas cidades inteligentes. Acesso em: 14 de setembro de 2018.