sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Participação do PET Engenharia Civil UFPR no XLVII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia


Por Letícia Wan-Dall Gonçalves

No período de 17 a 20 de setembro de 2019, o PET Engenharia Civil da UFPR marcou presença no XLVII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE) (figura 1). Organizado pela Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE), o evento acontece anualmente e tem como foco a educação em engenharia. A edição de 2019 aconteceu na cidade de Fortaleza, Ceará, e contou com a organização da Faculdade Ari de Sá e da Universidade Federal do Ceará .

O COBENGE é o mais importante fórum de discussão sobre a formação e o exercício profissional em Engenharia no Brasil. Vem sendo realizado pela ABENGE desde 1973, e tem como missão produzir mudanças necessárias para a melhoria da qualidade do ensino de graduação e pós-graduação em engenharia e tecnologia no Brasil, contribuindo decisivamente para a formação de profissionais cada vez mais qualificados e capacitados que levem desenvolvimento e tecnologia a todos os pontos do país pelos benefícios que a engenharia pode proporcionar a toda população. O COBENGE vem, nos últimos anos, debatendo filosofias e paradigmas do processo de ensino e aprendizagem de Engenharia e Tecnologia. A Engenharia é uma área intimamente ligada à atualização contínua e à busca por inovações. (ABENGE, 2019)


Nesta matéria, relatamos com detalhes como foi a participação do PET Engenharia Civil UFPR no evento e qual foi o impacto que essa vivência trouxe aos congressistas.


Figura 1 - Crachá do XLVII COBENGE
Fonte: A autora, 2019
Dia 1 (17/09):
Visita ao PET Civil UFC: Existem 16 grupos PET de Engenharia Civil espalhados por todo o Brasil. Em abril deste ano, conhecemos e reencontramos vários deles no VI CONPET Civil (Congresso Nacional dos Grupos PET Engenharia Civil), em Porto Alegre/RS, dentre eles o PET Civil da UFC (Universidade Federal do Ceará). Mantivemos o contato, e o pessoal convidou-nos para conhecer a sede deles em nossa passagem por Fortaleza. Eu, Letícia, compareci à cerimônia de abertura da CPM (Concurso de Pontes de Macarrão) que eles promovem na Semana Acadêmica de Engenharia Civil da UFC (figura 2). Além do nosso grupo, compareceram os grupos PET Civil da UFRR, UFPA e UFJF (figura 3). A ponte de macarrão deles aguentou 136 kg! Foi um evento muito bacana e que nos inspirou com algumas ideias para a nossa Competição de Pontes de Papel.

Figuras 2 e 3 - Concurso de Pontes de Macarrão da UFC
Fonte: A autora, 2019

Conheci também a sala do PET Civil UFC, semelhante à nossa sala que fica no CESEC (figuras 4 e 5). O PET deles, assim como o nosso, surgiu na época do Programa Especial de Treinamento, e uma das coisas que mais me chamou atenção foi a placa homenagem de 25 anos deles, que continha a seguinte frase: "O maior legado do PET são os PETianos" (figura 6).

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Figuras 4, 5 e 6 - Sala do PET Civil UFC
Fonte: A autora, 2019
Eles mostraram pra gente o portfólio do IV CONPET Civil, realizado lá em Fortaleza, e havia uma foto do III CONPET, que aconteceu aqui em Curitiba em 2016 (figuras 7 e 8). Foi muito divertido ver as lembranças desse evento tão importante que aconteceu aqui mesmo na nossa universidade e os rostinhos dos PETianos egressos nas fotos!

Figuras 7 e 8 - Portfólio do IV CONPET CIVIL
Fonte: A autora, 2019
Fórum de estudantes: Este encontro foi organizado pela ABENGE Estudantil. Fiquei contente ao saber que existiam espaços direcionados aos estudantes no congresso (figuras 9 e 10). O pessoal falou sobre as novas Diretrizes Curriculares Nacionais e a proposta de colocar o estudante como protagonista do aprendizado, a falta de soft skills (comunicação, proatividade, etc) nos estudantes de engenharia, metodologias inovadoras para o ensino de engenharia, etc.
Figuras 9 e 10 - Fórum estudantil
Fonte: A autora, 2019
O pessoal da ABENGE Estudantil organizou rodas de conversa com engenheiros formados (figura 11), com atuações bem distintas entre si. Formamos seis grupos e foi feito um rodízio dos mediadores. Houve uma troca de ideias, falamos sobre a profissão e o papel social do engenheiro. O mais interessante é que cada um dos mediadores havia seguido uma carreira diferente, alguns no meio corporativo, outros na indústria, e outros na academia. Foi muito enriquecedor conhecer os caminhos percorridos por cada um para chegar onde estão hoje.

Figura 11 - Rodas de conversa com engenheiros
Fonte: A autora, 2019
Dia 2 (18/09):
Reunião das organizações estudantis (PET, EJs, etc): Entende-se por organização estudantil os movimentos que os discentes fazem fora da sala de aula a fim de adquirir uma formação mais ampla, como as empresas juniores, centros acadêmicos, atléticas, programas de extensão e o próprio PET, entre outros (figura 12). O intuito deste momento era que as organizações estudantis presentes se conhecessem entre si, descobrindo o que têm em comum e criando uma rede de apoio e contato. Primeiro formamos uma roda com os alunos presentes (figura 13) e todos se apresentaram. Tinha gente da graduação e da pós, alguns alunos do PET, das EJs, tinha alguns projetos diferentes como o ENG200 da UFMG e o Escritório Público BÁKÓ da UFBA. Tinha um pró-reitor de graduação lá também. Em seguida fizemos uma discussão sobre a importância dessas iniciativas estudantis na formação cidadã, no desenvolvimento pessoal e profissional e as contribuições para a universidade e sociedade. Levantaram um ponto bem interessante lá, que foi o desafio em fazer parte dessas organizações estudando a noite e/ou tendo que trabalhar, o que precisa ser trabalhado para garantir a acessibilidade de todos a esses espaços. Ressaltamos a importância de as organizações se comunicarem entre si, e constatamos que o mais legal de ir num congresso desses é deixar um pedacinho da sua vida e levar um pedacinho da vida das outras pessoas.

Figuras 12 e 13 - Reunião das Organizações Estudantis
Fonte: A autora, 2019
Apresentação de trabalho (Engenharia para Dummies): O PET Engenharia Civil UFPR publicou no COBENGE o artigo intitulado “Introdução do jargão da engenharia para recém ingressos no curso de engenharia civil da UFPR”, em que escrevemos sobre o projeto Engenharia para Dummies, lançado neste ano de 2019 (figuras 14 e 15). Alguns professores de Introdução à Engenharia de universidades de todo o Brasil vieram assistir a apresentação do trabalho, o que gerou uma troca de experiências muito interessante durante as perguntas. O trabalho foi muito elogiado pela simplicidade e relevância e troquei contato com algumas pessoas que se interessaram em levar o Dummies, como chamamos carinhosamente, para suas instituições de ensino.
Figuras 14 e 15 - Apresentação de trabalhos: Engenharia para Dummies
Fonte: A autora, 2019
Na mesma sessão de apresentação, a UFSC de Joinville apresentou o Núcleo de Estudos em Terceira Idade, um projeto lindo. Situado no centro das engenharias mais diferentes de Santa Catarina, como Engenharia Aeroespacial e Engenharia Naval, o projeto buscava despertar nos estudantes do Centro Tecnológico de Joinville a formação cidadã e o cuidado com o próximo. Assisti alguns outros trabalhos no evento, dentre eles o do Grupo de Estudos em Geotecnia aqui da UFPR e do PET Civil do CEFET-MG. Assisti também uma sessão dirigida (sessão de 1:45 com trabalhos sobre o mesmo tema) que falava do papel do estudante na construção da própria formação. Gostei muito das iniciativas que conheci por lá. Você pode conferir o artigo publicado pelo PET Civil UFPR sobre o Engenharia para Dummies clicando aqui.
Assembleia estudantil: momento para definir a nova estrutura e votar na nova gestão do braço estudantil da ABENGE (Associação Brasileira de Educação em Engenharia, a organização que organiza o COBENGE) (figura 16).

Figura 16 - Assembleia Estudantil
Fonte: A autora, 2019
Dia 3 (19/09):
O COBENGE sempre conta com algumas atividades extras durante o evento, como minicursos e visitas técnicas. Neste dia à tarde fui pra uma visita técnica no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), um dos maiores do Brasil (CEARÁ, 2019). O porto inova sendo um dos únicos portos offshore do país - ou seja, parte da estrutura do porto fica em alto mar! Durante o passeio, nós não podíamos sair do ônibus, visto que havia operação de maquinário pesado e era perigoso. No final, podemos sair em uma área demarcada para observar de perto e tirar fotos (figura 17). Vi um navio gigante daqueles que a gente aprende em Sistemas de Transportes. Fiquei impressionada com a engenharia e a beleza do local. Você pode conferir mais informações sobre o CIPP clicando aqui.

Figura 17 - Visita técnica ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém
Fonte: A autora, 2019

Dia 4 (20/09):
Esse dia começou com uma plenária sobre acessibilidade. Os palestrantes e todos que falaram posteriormente se apresentaram sem o microfone e com descrição de suas características, para ajudar os deficientes visuais - essa é uma iniciativa que havíamos conhecido no VI CONPET, que é muito importante. Na mesa estava o Prof. Valinote, engenheiro civil e cadeirante, que falou sob a perspectiva da PCD (Pessoa Com Deficiência) e como eles se sentem com a questão, e falou do papel do engenheiro na garantia da acessibilidade (figuras 18 e 19).

Figuras 18 e 19 - Plenária sobre Acessibilidade
Fonte: A autora, 2019
Depois foi a fala do Hugo Porto, da prefeitura de Fortaleza e Ministério Público, que contou alguns casos que viu em sua passagem no cargo, como caso do estádio do Castelão em Fortaleza, reformado para a Copa do Mundo de 2014 e que, apesar de ser padrão FIFA, não cumpria o mínimo das normas de acessibilidade, e falou sobre como o poder público e a sociedade devem lidar com as PCDs. Também abordou acessibilidade em incêndios, na universidade e acessibilidade pedagógica, questão que eu não havia parado para pensar. Depois foi o Prof Jorge Brandão, do Departamento de Matemática da UFC, que explicou como uma experiência ensinando cálculo para PCDs mudou o olhar dele sobre a questão e o fez melhorar muito como professor, também ressaltou a importância da empatia nos processos de aprendizado. Ficou então a pergunta: o que nós como instituições de ensino estamos fazendo para garantir a acessibilidade física e pedagógica para os que usufruem desse espaço?
Depois do almoço, participei do minicurso sobre Escrita em Gênero Neutro. Me interessei pelo tema logo que vi o anúncio do curso, visto que essa questão tinha sido levantada na reunião de organização do XXV Encontro Nacional dos Grupos PET da semana anterior. Foi ministrado pela Alice Lima Rocha, graduanda em Eng. Civil pela UFBA e participante do BÁKÓ Escritório Público que comentei acima (figura 20). Discutimos sobre feminismo e gênero e como a linguagem é o reflexo da nossa sociedade. Aprendi sobre história, cultura, sociologia e comunicação não-violenta. Trouxe algumas dicas pro pessoal da Comissão Anti-Opressões do ENA, como usar "gênero" ao invés de "sexo" nas inscrições. Aprendi também que devemos usar uma linguagem sem gênero sempre que possível (substituir dos/das por de, falar discentes e docentes ao invés de alunos e professores, usar mais as formas verbais), e que não é recomendado usar "e" ou "x" no lugar de o/a, pois prejudica a leitura para cegos por exemplo - o que traria uma acessibilidade em detrimento da outra. No final do curso, a Alice falou que teve esse despertar porque fez uma disciplina eletiva do Departamento de Ciências Sociais sobre estudo de gênero. Seria muito interessante se esse tipo de conteúdo fosse trazido para mais perto dos estudantes do Centro Politécnico da UFPR.

Figura 21 - Minicurso Escrita em Gênero Neutro
Fonte: A autora, 2019
Por fim aconteceu a plenária de encerramento, com o balanço do evento e as premiações (figura 22). Não ganhei nenhum prêmio, mas o tanto que aprendi e cresci nesses 4 dias pra mim valeram muito mais.

Figura 22 - Plenária de encerramento
Fonte: A autora, 2019

A participação no Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia superou todas as minhas expectativas e foi uma das melhores experiências que já vivi como graduanda. Tenho certeza de que sou uma pessoa melhor e serei uma engenheira melhor no futuro após essa vivência.
Fica aqui o convite aos discentes e docentes de engenharia da UFPR para participar da próxima edição do evento. Em 2020, o XLVIII COBENGE acontecerá na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul - espero que a maior proximidade torne possível a participação de mais pessoas aqui da UFPR.
Agradecimentos especiais ao Prof. Gavassoni, tutor do PET Civil UFPR, que apresentou o evento ao grupo e incentivou a gente a escrever o artigo pro COBENGE; e ao Gabriel Yagnycz, discente do PET Civil UFPR, que escreveu o artigo conosco.
REFERÊNCIAS
ABENGE. XLVII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia. Disponivel em: <http://www.abenge.org.br/>. Acesso em 15 out 2019.
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. CIPP - Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Disponivel em: . Acesso em 15 out 2019.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Influência do Planejamento Urbano

Por Cibelle Prado, discente do PET

As cidades começaram a se desenvolver em larga escala a partir da Revolução Industrial, quando a necessidade de mão de obra na indústria passou a ser maior que a do campo, concentrando a população nos centros urbanos, praticamente desprovidos de políticas urbanizadoras.
Assim, em um processo rápido, desconsiderando o conforto de toda a população e consequências ambientais, as áreas urbanas cresceram sem controle e conexão, criando numa mesma cidade, ao longo dos anos, regiões com características distintas. Isso fez com que essas cidades excedessem o “tamanho ideal”, resultando em problemas econômicos que se refletem, por exemplo, no tempo de transporte dos trabalhadores e no abastecimento de água. Somado a isso, os principais empregos não são facilmente difundidos para outras regiões de uma cidade, causando um inchamento urbano na área central, o que degrada o estilo de vida da população e culmina na geração de periferias desassistidas e de difícil administração.
Uma solução é a irradiação de algumas atividades para cidades menores, distribuindo as oportunidades e atraindo o fluxo migratório para elas. Contudo, ainda haveria pessoas migrando para as metrópoles, motivadas pela esperança de uma melhor condição de vida, fazendo com que elas passem a viver, muitas vezes, em condições mais críticas do que as anteriores à migração, pois não há suficiente oferta de oportunidades.
Apesar disso, mesmo que uma cidade surja espontaneamente, ela pode ser beneficiada com um planejamento tardio, melhorando os meios de transporte, o tratamento do lixo e do esgoto e o acesso às escolas, à saúde e ao comércio, por meio do zoneamento (planos diretores) e aprimoramento de serviços públicos.
Porém, quando uma cidade já está estabelecida e sua região central saturada, inicia-se a procura de novas localidades para o estabelecimento de moradias e outros investimentos, como comércios e empresas de prestação de serviços, para atender a demanda. Tais localidades, ainda assim, tendem a não se distanciar do centro e buscam beneficiar uma população com maior capital, introduzindo o problema da Gentrificação, que atrai os maiores investimentos de desenvolvimento em detrimento de outros locais.

Brasília

A atual capital do Brasil não conseguiu ter o seu crescimento previsto nem mesmo por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que projetaram uma cidade para 500.000 habitantes em 1960, já pensando a longo prazo.

Mapa do Plano Piloto de Brasília
Fonte: wbrasilia.com

Muitos trabalhadores migraram de outras regiões do país para a construção da cidade e assim, ao término da obra, começaram a se concentrar ao redor da capital, atraindo outros migrantes e criando as cidades-satélite, o que gerou um crescimento populacional desenfreado.
Assim, sem um planejamento contínuo, que acompanha o desenvolvimento da cidade e antecipa possíveis problemas, há uma situação completamente oposta à de Brasília, com condições extremamente desfavoráveis, a poucos quilômetros dali. Esse é o caso da comunidade Sol Nascente, uma das maiores da América Latina, que não possui acesso à infraestrutura básica.
Em 2019, Brasília tem um total de 3 milhões de habitantes, sendo a terceira maior cidade do Brasil, número que, quando somado à população da região metropolitana, chega a quase 4,5 milhões de pessoas.

Mapa interativo do Distrito Federal
Fonte: g1.globo.com

No mapa acima, a área vermelha representa ocupação habitacional proibida e a em amarelo a invasão de uma área ambiental pelo condomínio Quintas da Alvorada. Esse é o resultado do povoamento nos arredores de Brasília, o qual ocorreu sem preocupação com o meio ambiente ou qualidade de vida da população.

Gentrificação

A gentrificação é um processo urbano caracterizado pelo aumento do valor de um terreno, devido a investimentos públicos ou privados na região em que ele se encontra. Podendo ser chamado de “processo de encarecimento da vida”.
Quando uma cidade está se desenvolvendo e há a procura por locais que sejam mais baratos para um novo empreendimento, as zonas ao redor do centro são as mais procuradas.
Os novos moradores trazem consigo o seu estilo de vida, gerando o interesse do setor privado na área. A construção de prédios residenciais e comerciais de alto padrão atraem mais investimentos para a região, onde os investidores buscam localizações com potencial de valorização, assim trazendo novos mercados, restaurantes e condomínios fechados, por exemplo, de forma a suprir a demanda por variedade de produtos e boa acessibilidade. Deste modo, uma região inteira se torna atrativa para determinadas pessoas e acessível para poucos. Isso resulta em um maior custo de vida, prejudicando os antigos residentes da região, que acabam vendendo seus imóveis e migrando para regiões marginalizadas ou, então, com o encerramento de atividades comerciais tradicionais da região.

O contraste entre os moradores, antigos e novos, e seu estilo de vida.
Fonte: conceitos.com.

Alguns especialistas consideram a gentrificação algo benéfico, pela atração de investimentos e pela melhoria de regiões degradadas, porém não há como deixar de lado o aumento da desigualdade, a segregação nas cidades e as consequentes expulsões. Esses problemas necessitam ser evitados através de políticas públicas que combatam às diferenças e deem incentivos à educação, além de dar auxílio às famílias prejudicadas, impedindo que mais pessoas migrem para áreas com pouca infraestrutura.

Referências

TONON, Rafael. Como a especulação imobiliária altera a cidade. Disponível em: . Acesso em 19/09/2019.
HONORATO, Ludmila e BERALDO, Paulo. Ótimo plano, péssimo planejamento: os desafios de Brasília após 57 anos. Disponível em: . Acesso em 27/09/2019.
DINO, Daniela. Brasília: 57 anos de cidade, 60 anos do projeto. Disponível em: . Acesso em 27/09/2019.
COSTA, Emmanuel. O que é Gentrificação e por que você deveria se preocupar com isso. Disponível em: . Acesso em 19/09/2019.
PACHECO, Priscilla. Como o planejamento urbano influencia nosso dia a dia. Disponível em: . Acesso em: 19/09/2019.
RODRIGUES, Mateus. Governo lança mapa interativo do DF com dados de geografia e população. Disponível em: . Acesso em 27/09/2019.
ALCÂNTARA, Maurício Fernandes de. 2018. Gentrificação. In: Enciclopédia de Antropologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia. Disponível em: . Acesso em: 26/09/2019.