A Engenharia Militar
A Engenharia Civil teve esse nome inicialmente em oposição ao da Engenharia Militar. Designava assim, toda a engenharia não militar. E o que, afinal, é a Engenharia Militar?
Engenharia militar é o ramo da engenharia que dá apoio às atividades de combate das forças armadas dentro do sistema MCP (Mobilidade, Contramobilidade e Proteção) construindo pontes, campos minados, estradas, etc, se encarregando da destruição dessas mesmas facilidades do inimigo e aumentando o poder defensivo por meio de construção ou melhoramento de estruturas de defesa. Além de suas missões clássicas de apoio ao combate em situação de guerra, atua em época de paz como pioneira ou colaboradora na solução de problemas de infra-estrutura do desenvolvimento nacional.
A primeira civilização a ter uma força especialmente dedicada à Engenharia Militar foi talvez a Romana. As legiões romanas tinham um corpo de engenheiros conhecidos por architecti. A Engenharia Militar Romana tornou-se proeminente entre as suas contemporâneas e a escala de certos dos seus feitos, tais como a construção de fortificações com comprimentos superiores a 60 km em apenas algumas semanas.
No Brasil
Por concurso das escolas militares de Engenharia, como IME (Instituto Militar de Engenharia) e ITA (Instituto tecnológico da Aeronáutica. Nessas escolas, os alunos e alunas chegam com o Ensino Médio concluído e se formam em Engenharia;
Por concurso das forças armadas para o Curso de Formação de Engenheiros Militares da Ativa (CA/CFRm). Para engressar nesse curso, os inscritos no concurso devem ser engenheiros formados.
A Engenharia Militar tem seus cursos desenvolvidos de forma semelhante à Civil. Porém, diferente de sua prima "paisana", os cursos militares tem uma carga horária bem mais extensa, prezando pela formação igualmente aprofundada em todas as áreas, com pouco espaço para especializações.
Atualmente, é possível fazer parte da Engenharia militar por dois métodos:
- Por conta da carga horária puxada, os cursos de Engenharia Militar fornecem, desde o primeiro ano, uma bolsa de estudos para que não desviem a atenção do curso, com dedicação integral.
- Para o exercício da Engenharia Militar, não basta apenas ter os conhecimentos técnicos da área de engenharia, mas também deverá ter diversos conhecimentos teóricos e também práticos para que se tornar além de engenheiro, um militar. Este conhecimento é passado tanto durante a graduação nas escolas militares quanto no Curso de Formação de Engenheiros Militares da Ativa.
Aulas técnicas para aprender a atirar, manusear uma arma, aprender sobre o militarismo, ter a postura militar, aulas de educação física e muitas outras estão inclusas no pacote para quem deseja se tornar um Engenheiro do exército.
Dessa forma, este profissional não somente será responsável por conter as competências técnicas, mas como também poderá desempenhar as funções essenciais que se diz respeito a segurança e também ao desenvolvimento nacional, podendo inclusive trabalhar em pesquisas futuras e desenvolvimento de novas armas, equipamentos e tecnologias de ponta.
Porém, por se tratar de uma carreira militar, além de todo o preparo técnico necessário da engenharia, o profissional também irá ter uma carreira que requer muita disciplina física. Portanto, durante a sua formação dentro do militarismo, o treinamento será bem mais intenso, contando com corridas em pelotões, futebol, treinamento anaeróbico (musculação) e muitas outras atividades que fazem parte de todas as manhãs dos estudantes que estão aderindo a profissão, antes mesmo do horário da sala de aula para aprender os conceitos necessários.
Se interessou em seguir a carreira militar?
Vamos deixar alguns links que podem ser interessantes:
- http://www.ime.eb.br/
- http://www.ime.eb.br/component/content/article.html?id=270
- http://www.ita.br/
- https://eloconcursos.com.br/noticias/area-administrativa/concurso-da-aeronautica-2015-vagas-para-cargos-de-nivel-superior-232.html