Pesquisadores da Universidade de Birmingham, Reino
Unido, estão desenvolvimento de um sistema com ar líquido para estocar a
energia proveniente de fontes como o Sol e o vento. Este estudo já foi testado
em plantas e, possivelmente, será comercializado em meados de 2018. A
proposta dos projetistas é contribuir para a superação de altos e baixos no
abastecimento provocados pela inconstância das fontes renováveis. A opção pelo
ar líquido para a estocagem deve-se a disponibilidade de consumo da energia,
que estaria disponível tanto em dias nublados como em dias mais calmos.
A ideia consiste no vento ser estocado em uma
caverna através de tubulações de máquinas, gerando energia em lugares onde não
há ocorrência desse fenômeno. Segundo os técnicos, haverá necessidade de
uma tubulação para que sempre tenha vento entrando na caverna e
suprindo o estoque. A energia gasta será reciclável para outros fins, e a
construção totalmente inserida na natureza, sem danos. A energia pode ser
catalisadora, ou pode ser até perigosa. Mas o vento é sempre necessário. O
vento e o ar suprem necessidades e criam a energia necessária para tudo que se
movimenta. "Sem dúvida alguma é uma grande invenção!", diz o locutor.
O vídeo a seguir, do canal BBC, mostra uma maneira semelhante ao plano europeu.
No Brasil, devido às dificuldades encontradas para a substituição de hidrelétricas por fazendas de geração de energia eólica, a notícia de que já é possível estocar vento é ótima para um país cuja produção tem de 6 mil megawatts de energia eólica instalada e em operação. Ou seja, a energia que é produzida a partir das usinas de vento brasileiras é equivalente a cinco vezes a capacidade máxima da Hidrelétrica de Furnas, em Minas Gerais, e já é suficiente para abastecer em torno de 35 milhões de pessoas. O Rio Grande do Sul sozinho foi capaz de atingir 2000 MW em abril de 2015 e no final do ano o país entrou como os dez maiores geradores desse tipo de energia no mundo.
Para saber mais acesse: http://www.dm.com.br/opiniao/2015/10/dilma-esta-certa-ciencia-mostra-que-ja-e-possivel-estocar-vento.html