sexta-feira, 15 de abril de 2011

Energia Nuclear e sua semelhança com o verbo matar

Desde os primórdios da história a energia vem sendo cada vez mais importante para o desenvolvimento econômico tecnológico da humanidade.

Uma das formas atuais de obtenção dessa energia tão necessária é a reação nuclear. Entretanto, dados todos os problemas já conhecidos de vazamentos nucleares, vale a pena arriscar diversas vidas por um desenvolvimento mais dinâmico?

A resposta parece difícil, mas é clara após pensarmos um pouco sobre o assunto.

É inegável que a energia nuclear é uma das formas mais limpas de energia, pois não utiliza recursos naturais do planeta, entretanto, sabe-se que existem muitas outras formas de energia mais seguras e não mais impactantes ao meio ambiente, como a eólica, por exemplo. No caso brasileiro, que essas duas energias não serão as principais locomotivas da matriz energética nacional, ao escolher uma das duas como forma de auxílio ao desenvolvimento, por que não escolher a mais segura, sabendo que os gastos para implantação de ambas são praticamente idênticos? (FONTOURA, José Santos; 2008)

Sem discutir-se sobre Chernobyl, assunto o qual é base das críticas à essa energia um tanto quanto devastadora, percebe-se um problema bastante evidente nos estudos nucleares: nada garante que eles não serão usados para bombas atômicas, de hidrogênio e afins, pois a forma de enriquecimento do Urânio é idêntica em todos os casos.

Sem dúvida o recente caso japonês traz a lembrança para esse assunto tão polêmico. Muitos afirmam que danos em desastres naturais dessas proporções não podem ser evitados, mas esquecem que eles podem e devem ser amenizados, ou pelo menos não maximizados por vazamentos nucleares.

Em relação àquela pergunta de início, ainda restam dúvidas sobre a necessidade de aplicação dessa energia “limpa”?

Autor: Diego Mendonça Domingues