A Engenharia civil, mesmo sendo uma das engenharias com maior abrangência de mercado, também está com muitos de seus profissionais desempregados devido à crise 2015/2016, que atingiu diretamente a Construção Civil, e à operação Lava-jato que prendeu diversos executivos das principais empreiteiras do Brasil envolvidos na corrupção da Petrobras.
O saldo de 2015 contou com um decréscimo de 54% na empregabilidade de jovens de 18 à 24 anos, 480.000 funcionários gerais demitidos na área de Construção Civil, e 55.160 engenheiros civis demitidos. Mas diante deste cenário, mesmo o mundo inteiro passando por crises econômicas, quais são os 5 melhores países para se trabalhar em 2016?
5- CANADÁ
Conhecido pela sua alta qualidade de vida e pela exuberância de suas terras, o Canadá possui taxa de desemprego de apenas 3,5% na área de Engenharia. Técnicos em construção de edifícios, em materiais para edificações, mecânica de precisão e em controle de obras estão entre os profissionais mais demandados. Na construção civil os salários variam de 28,30 à 34,10 dólares canadenses por hora.
4- NORUEGA
Pela quinta vez consecutiva, a Noruega ocupa o 1º lugar no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e atualmente procura por engenheiros que atuam nas áreas de perfuração, automação, hidráulica, mecânica e mecatrônica. Apesar de um elevado custo de vida, o piso salarial é 120 coroas portuguesas por hora (cerca de 60 reais).
3- SINGAPURA
Apesar de eleita por algumas revistas como o lugar mais caro do mundo para morar, Singapura possui elevado salário. Necessitando de profissionais em diversas áreas, o país oferece diversas formas de permanência e migração para atrair profissionais de alto nível.
2- SUÍÇA
A suíça não possui salário mínimo regulamentado por lei, porém 91% da população ganha mais de 3.300 euros por mês. Atualmente o país, sede de diversas multinacionais, necessita de engenheiros mecânico, de software, de desenvolvimento de produto, gerente de engenharia global, gerente de projetos, gerentes de engenharia, gerentes técnicos, eletromecânico de design, entre outras áreas.
1- ESTADOS UNIDOS
Sonho de muitos brasileiros, os EUA oferecem empregos em um abrangente círculo. Desde empregos como babá ou garçom (facilmente conseguidos por jovens com inglês fluente) até empregos em multinacionais. A média salarial gira em torno de 7,25 dólares por hora e o custo de vida na capital é relativamente baixo. A maior demanda na Engenharia concentra-se em desenvolvedores e engenheiros de software.
Importante lembrar que precisamos investir na Engenharia brasileira também. Com o atual congelamento de programas que levam estudantes de engenharia para o exterior, é necessária experiência e maior bagagem para enfrentar o mercado de trabalho e toda sua complexidade econômica.